segunda-feira, junho 28, 2010

e esse sangrar? de que me serve?
prova de fertilidade vã, prova de sentir arrefecida,
e chiar e berros ao relento.
é febre e surto no mesmo caldeirão carcomido.
é lua cheia vazia desperdiçando vermelhos,
é chuva quente debochada de perfume barato.
some de mim, sangue podre, vai;
vai verter veias mais frias que te mereçam o amargo.
arre...

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