Outra vez aquele silêncio tão amargo e escuro
e as portas tão brancas que a vista grita e cai em dor
Duas almas, não mais...
Volúpia uma vez fosse
e dessa gerou-se uma forma como que uma espira ascendente
cheia de ímpetos que foram se misturando e
girando num ciclo estagnado...
O contido tão vazio quanto as brancas portas.
(…) Se enclausuraram num pra-sempre jurado num cubículo austero
Antes de tornarem-se formas absolutas e inconcretas
o prometido foi deixar as vidas se esvairem por debaixo dessas portas
Manchando, molhando... assemelhando-se a espirais...
E novamente a vista grita, e bate às portas uma única vez
Deixando uma brisa cansada de lamentos e afetos circulares
À dois quartos...
Com intento de dar forma à sentidos não-palpáveis, calores; quentes ou frios... E diversos signos que eventualmente cheguem a emergir...paisagens, ares e afins...
sábado, agosto 15, 2009
quarta-feira, agosto 05, 2009
Onirismo - parte I
E se de inverno tornasse o mais cálido abraço...
poeiras escorreriam de teus dedos ao invés do caleidoscópio líquido que
percebo, transmutada... impulsos corrosivos apagariam-se, desmanchados...
em fluídos dos mais amargos, densos... não mais tremores, palpitações inebriadas...
Teus pulsos que sugerem à mim toda a calidez Original não mais me
enfeitiçariam, num acordar sonhado percebo através dum introspecto enevoado
um acenar distante eterno neles erguidos...E desse acordar apenas o sabor acre de folhas secas
estalando por dentro...
poeiras escorreriam de teus dedos ao invés do caleidoscópio líquido que
percebo, transmutada... impulsos corrosivos apagariam-se, desmanchados...
em fluídos dos mais amargos, densos... não mais tremores, palpitações inebriadas...
Teus pulsos que sugerem à mim toda a calidez Original não mais me
enfeitiçariam, num acordar sonhado percebo através dum introspecto enevoado
um acenar distante eterno neles erguidos...E desse acordar apenas o sabor acre de folhas secas
estalando por dentro...
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