segunda-feira, abril 09, 2012

fragmentos

a perda é imanente a um sujeito passional
a incapacidade de lidar com a realidade,
com outros seres torna o espírito essencialmente tomado por arroubos
a necessidade por ensimesmamentos 
diante da perda do outro
a solidão e o isolamento chamam
quando o espírito pesa ao relacionar-se com outros.
é impossível viver.


(...)


era isso afinal que dizias quando não mais te escutava;
quando te tinha aprisionado,
me sentindo liberta dos teus delírios vertiginosos...
agora, tudo jaz... e findará assim;
por mais que te tenhas apartado,
te guardo
afogado 
na imagem do lago.. 
onde resta apenas sombra e memória


interessa-me apenas um extinguir
percorro vazios onde sei que não há (tu)


afinal, era isso que querias dizer...
quando disseste que eu não era (mais)