quarta-feira, agosto 05, 2009

Onirismo - parte I

E se de inverno tornasse o mais cálido abraço...
poeiras escorreriam de teus dedos ao invés do caleidoscópio líquido que
percebo, transmutada... impulsos corrosivos apagariam-se, desmanchados...
em fluídos dos mais amargos, densos... não mais tremores, palpitações inebriadas...
Teus pulsos que sugerem à mim toda a calidez Original não mais me
enfeitiçariam, num acordar sonhado percebo através dum introspecto enevoado
um acenar distante eterno neles erguidos...E desse acordar apenas o sabor acre de folhas secas
estalando por dentro...

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