quinta-feira, janeiro 06, 2011

estupidez tem a ver com sangue; a ignorância que repuxa o homem pra merda viciosa; aos ângulos vertiginosos das casas de romances góticos, aqueles que golpeiam a vista e revertem em regurgitos. imbecilidade é o ópio do arbítrio, parem de culpar deus. dêem tento às suas mãos. não há imparcialidades, jogos de certos e errados. há apenas o vazio amplo, e o repleto estreito das vitrines da vida. é tudo questão de pontos e vista, céus. de pontos de vida. dêem cabo a ela, soquem a parede, entrem em desentranhos... há tanto o que se olhar, o umbigo é o que nos prende. o tal vínculo com a placenta. o desejo por mônadas é desespero configurado em olhares a si mesmo. não há uma grande verdade, não há uma grande luz. não há sequer estas palavras. o devir é a baboseira filosófica que menos se perde; nada para, tudo verte. corre, e o faz solto, sem esperar pelos seus regurgitos nem pelos seus sangues, esteja ele escorrendo pelo lábio inferior , ou pulsando entre/por dentro de capilares venosos escoando vidas.

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