quarta-feira, novembro 17, 2010

dias que não olho pro céu;
dias que não saio a tomar uma brisa.
li em algum canto que "todos gostamos de
sermos cuidados, e sentirmo-nos limpos por mãos
de outros." é como se entregássemos nosso corpo como
fosse 'algo' a que temos 'algum' apreço. o desafio está em não
sentirmo-nos invadidos... a derme não alcança a alma. a infinitude
dos gestos acalma. um corpo é apenas um corpo. estímulos abrem poros,
depreendem cheiros, hormônios. porém, não alcançam a alma. os gestos ecoam.
até a alma sentir-se limpa. além; leve... com os gestos que devemos ter cuidados, um
quase-medo. tanto podem incrustar a alma de manchas que dificilmente saírão, quanto como
passá-la em rios límpidos,
onde jamais maculará novamente.

post scriptum: la vida secreta de las palabras

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