sexta-feira, abril 23, 2010

Do(r) Amor

É dor, amor
Sem cor nem flor de cheiro
Que consome e num escolhe nome
Devasta os homi por inteiro

É erva-daninha crescendo, amor
Rasteira...
É seta certeira
No chão
do coração que fermenta

É semente que bota pé, inté
Nos Sertão que arde...

É fogueira, amor,
Queimando forte em Noite Alta...

É de encher o Z'óio d'Água
Dessa alma agreste
Que vagueia solta, enviesada
Nos travéis deste Globo Campestre

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