quarta-feira, abril 08, 2009

À um

Voltaste para mim
Como um Dejá-vu
Tingiste, implacável, de preto
O inebriante azul.

Mergulhei transcendendo
As asperezas... As cascas,
As marcas...
Em ziquezagues translúcidos
Há muito cicatrizadas...

Voltaste para mim,
Soprando luzes entre escuras valas...
Que por tanto tempo acreditei dormentes...

Voltaste para mim
Como à verdade
Tácita.
Cruel, cruel...

Antes,
Tiveste sumido de vez.
Não terias despertado em mim
O sufoco...
Do Gozo Interrompido.

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